quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Cientologia - Quem foi Lisa McPherson e o que é um E-meter ? (2° Parte - 2/2)

Lisa McPher­son (1959–1995) 

Lisa McPher­son nasceu em 1959, e cresceu em Dal­las, Texas. Sua infância cia foi mar­cada por diver­sos even­tos dolorosos. Quando muito jovem, foi vítima de abuso sexual por parte de um vizinho. Quando tinha 14 anos de idade, seu irmão de 16 anos cometeu suicídio. Lisa ingres­sou na Cien­tolo­gia em 1977, aos 18 anos de idade, após con­hecer a orga­ni­za­ção através de um colega de tra­balho. Após muitos anos como mem­bro público (cien­tol­o­gis­tas que não fazem parte da equipe ou do Sea Org, grupo de elite da cien­tolo­gia), Lisa entrou na equipe do Celebrity Cen­tre da Cien­tolo­gia em Dallas.


Em 1989, Lisa ingress­sou na Sea Org, após assi­nar o con­trato de tra­balho de 1 bil­hão de anos. Pouco tempo depois, ela retornou à sua vida de mem­bro público, tra­bal­hando para uma empresa afil­i­ada à Cien­tolo­gia, a AMC Pub­lish­ing (Pub­li­cações AMC), e par­tic­i­pando de cur­sos e recebendo serviços no cen­tro da Cien­tolo­gia em Dallas.

Em 1994, a AMC Pub­lish­ing mudou-se para Clear­wa­ter, na Flórida, e Lisa mudou-se para lá com a empresa. Em maio e junho de 1995, Lisa submeteu-se ao pro­grama de “Intro­spec­tion Run­down”, por ter sido diag­nos­ti­cada com insta­bil­i­dade mental.

Isso não impediu Lisa de com­ple­tar o pro­grama e rece­ber, em setem­bro de 1995, o sta­tus de “Clear” (uma das maiores con­quis­tas dos cien­tol­o­gis­tas, o indi­ví­duo está com­ple­ta­mente livre de sua mente reativa).

Em out­ubro de 1995, ela começou ficar menos pro­du­tiva no tra­balho, e em novem­bro começou a apre­sen­tar um com­por­ta­mento estranho. No começo de novem­bro de 1995, Lisa ligou para sua mãe, Fan­nie McPher­son. As duas brin­caram, Lisa disse o que que­ria de pre­sente para o Natal, e por fim ela disse que estava plane­jando voltar para casa. Foi a última vez que Fan­nie falou com sua filha Lisa.

No dia 5 de dezem­bro de 1995, Lisa McPher­son, 36 anos de idade, foi assas­si­nada, sob a custó­dia da Igreja da Cientologia.

Lisa McPher­son
O crime da igreja da cientologia


Em 18 de novem­bro de 1995, Lisa envolveu-se em um leve aci­dente de carro, na cidade de Clear­wa­ter, Florida. Aparente­mente ela não havia se machu­cado, porém, inex­pli­cavel­mente, após sair de seu veículo, ela ficou nua e cam­in­hou pela rua abaixo.

Os paramédi­cos que aten­deram ao aci­dente encam­in­haram Lisa para o Hos­pi­tal mais próx­imo, o Mor­ton Plant Hos­pi­tal. Após ser exam­i­nada, ficou con­statado que ela não havia sofrido nen­hum fer­i­mento físico. Após o exame, o médico de plan­tão, Dr. Flynn Lovett, deter­mi­nou que ela fosse encam­in­hada para exame por um psiquiatra. Alguns cien­tol­o­gis­tas que haviam chegado ao local pouco antes, ale­garam que a religião de Lisa não per­mi­tia ela ser exam­i­nada por um psiquia­tra. Lisa foi então per­sua­dia a deixar o hos­pi­tal com seus ami­gos, mesmo sob os protestos do Dr. Flynn Lovett.

Lisa foi encam­in­hada pelos ami­gos cien­tol­o­gis­tas ao Hotel Ft. Har­ri­son, de pro­priedade da orga­ni­za­ção, na cidade de Clear­wa­ter, Florida. Ela ficou presa no quarto 174, e os reg­istros do hotel (que não foram destruí­dos) e out­ras inves­ti­gações feitas pela polí­cia rev­e­lam um pouco da história macabra que cul­mi­nou com sua morte, 17 dias depois.

Lisa e a Cientologia
A Cela 174 do Hotel da Cientologia
Últimas horas de Lisa Mcpherson

Três cien­tol­o­gis­tas, incluindo a Ofi­cial Médica da Cien­tolo­gia, Janis Johnson-Fitzgerald, levam Lisa em uma van para o Hos­pi­tal Colum­bia, na cidade de Pinellas-Pasco (per­cor­rendo 45 km e pas­sando por 4 hos­pi­tais no cam­inho), onde o médico de plan­tão era o cien­tol­o­gista David Minkoff (OTVII). Inex­pli­cavel­mente, ela não foi lev­ada de volta ao Hos­pi­tal Mor­ton Plant, dis­tante ape­nas 15 min­u­tos do Hotel Ft. Harrison.

De acordo com Brian Ander­son, porta-voz da Cien­tolo­gia, ela foi lev­ada até o Dr. Minkoff porque ele é um espe­cial­ista em doenças infec­ciosas, e que Lisa havia pedido para ser aten­dida por um médico cien­tol­o­gista, e que ela havia cam­in­hado soz­inha uma parte do cam­inho do quarto até a van no estacionamento.

5 de dezem­bro de 1995

9:30 p.m.

A van da Cien­tolo­gia chega ao Hos­pi­tal Colum­bia. Com Lisa, que está no banco de trás da van, estão out­ras três pes­soas, incluindo a Ofi­cial Médica Janis John­son, que não tem licença para exercer a med­i­c­ina no Estado da Flórida.

Lisa já estava sem pulso e sem res­pi­ração. Uma enfer­meira da emergên­cia con­fir­mou que ela já estava morta ao chegar. Houve uma ten­ta­tiva de rean­i­mar ela com pro­ced­i­men­tos de CPR.

9:51 p.m.

Dr. David Minkoff, o médico cien­tól­ogo, anun­cia a morte de Lisa McPher­son. Con­sta em um relatório do hos­pi­tal que os acom­pan­hantes de Lisa dis­seram que ela havia parado de res­pi­rar assim que eles chegaram à emergên­cia do Hos­pi­tal Columbia.

Os acom­pan­hantes de Lisa ainda dis­seram que ela havia sido lev­ada ao hos­pi­tal porque ela havia se tor­nado “letár­gica” entre a tarde e a noite daquele dia.A sra. Liebre­ich, tia de Lisa que acom­pan­hou sua mãe Fan­nie até Clear­wa­ter, infor­mou mais tarde que havia ape­nas US$ 11,00 (cerca de R$ 20,00) na conta de Lisa McPherson. Até 1994, Lisa já havia pago e doado à Cien­tolo­gia U$ 130.000,00 (aprox­i­mada­mente R$ 260.000,00), entre paga­mento por cur­sos e doações.

6 de dezem­bro de 1995 (o dia seguinte)

A Polí­cia de Clear­wa­ter ini­cia uma inves­ti­gação, com a ajuda da Pro­mo­to­ria Estad­ual de Pinellas-Pasco e o Depar­ta­mento de Polí­cia da Flórida. Uma autóp­sia feita pelo Insti­tuto Médico Legal de Pinellas-Pasco mostra que o corpo de Lisa estava sev­era­mente desidratado, seus braços e per­nas estavam ral­a­dos, sua pele estava rachada e descas­cando, e ela tinha marca de pic­a­das de inse­tos. A artéria pul­monar esquerda estava blo­queada por um coágulo de sangue provo­cado por desidratação e por per­manecer em posição de repouso por tempo demais.


Primeira autópsia

No relatório orig­i­nal, a legista do Estado afir­mou que o corpo de Lisa McPher­son havia deteriorado-se lenta­mente, durante sua esta­dia no Hotel Ft. Har­ri­son. Ela dev­e­ria ter ficado sem beber água de 5 a 10 dias, estava abaixo do peso, com a pele ral­ada e com mar­cas roxas na pele. A autóp­sia tam­bém com­pro­vou que ela estava inscon­sciente por mais de 48 horas antes de sua morte, e com lesões de cor mar­rom escura con­sis­tentes com pic­a­das de insetos/animais em seu braço dire­ito. A con­clusão da legista era de que se tratavam de pic­a­das de baratas. A con­clusão da autóp­sia foi de que a morte foi provo­cada por desidratação severa.

Nos dias e meses seguintes a médica legista do Estado reit­era a infor­mação, em entre­vis­tas a diver­sos jor­nais e revis­tas, que a morte foi cau­sada por desidratação, e que há várias mar­cas no corpo indi­cando pic­a­das de baratas.

Dezem­bro de 1995 – FUNERAL

Durante o funeral de Lisa, em Dal­las, diver­sos cien­tol­o­gis­tas com­pare­cem ao local, e insis­tem à família de Lisa que ela gostaria de ser cre­mada, assim como o fun­dador da seita, L. Ron Hubbard.

Eles tam­bém espal­ham entre os famil­iares e ami­gos que Lisa havia mor­rido de “menin­gite na espinha”.

O porta-voz da Cien­tolo­gia Brian Ander­son, diz que os três cien­tol­o­gis­tas (incluindo dois que estavam na van) que estavam sendo procu­ra­dos pela polí­cia para prestar declar­ações a respeito do caso foram envi­a­dos para mis­sões fora dos Esta­dos Unidos, mas que essa mudança repentina nada tem a ver com a inves­ti­gação, e que essa inves­ti­gação é mais uma cam­panha de perseguição reli­giosa con­tra a igreja.

Aviso de busca da Polí­cia divul­gado na Internet:

Vic­tim Lisa McPher­son, a white female, date of birth 2/10/59, died while being trans­ported by sev­eral asso­ciates to a hos­pi­tal in New Port Richey, Florida on Decem­ber 6, 1995. Ms. McPherson’s man­ner of death has been unde­ter­mined. The Clear­wa­ter Police Depart­ment has attempted to con­tact three of these asso­ciates for inter­views. Thus far, all attempts to locate these indi­vid­u­als have been unsuc­cess­ful. The last known address of Ms. McPher­son and these asso­ciates was 210 S. Fort Har­ri­son Avenue in Clear­wa­ter. The three asso­ciates are:

1. Suzanne Schnurem­berger (pos­si­ble mar­ried name of Green). Infor­ma­tion indi­cates that Ms. Schnurem­berger may now be liv­ing in Switzer­land or Ger­many.
2. Ildiko Can­no­vas. Infor­ma­tion indi­cates that Ms. Can­no­vas may now be liv­ing in Hun­gary.
3. Laura Arrunada. Infor­ma­tion indi­cates that Ms. Arrunada may now be work­ing in the med­ical field in Mexico.

Please con­tact Detec­tive Sergeant Wayne Andrews atalbright@cftnet.com or (813) 462‑6085 (col­lect if nec­es­sary) if you have infor­ma­tion regard­ing Suzanne Schnurem­berger, Ildiko Can­no­vas, or Laura Arrunada.

16 de dezem­bro de 1995

Famil­iares de Lisa foram até seu aparta­mento, na 901 N. Osce­ola Ave., em Clear­wa­ter. A colega de quarto de Lisa, cien­tol­o­gista e filha da dona da AMC Pub­lish­ing e out­ros descon­heci­dos estavam reti­rando per­tences de Lisa do aparta­mento, mas os famil­iares con­seguem recu­perar alguns objetos.

28 de janeiro de 1997

A seita da Cien­tolo­gia ini­cia seu pro­ced­i­mento padrão de asse­diar e proces­sar judi­cial­mente seus inimi­gos. A médica legista de Pinellas-Pasco é proces­sada reit­er­ada­mente por seus depoi­men­tos, é vigiada em seu ambi­ente de tra­balho e em sua vida privada.

19 de fevereiro de 1997

Ken Dan­dar, rep­re­sen­tando os inter­esses de Lisa McPher­son, processa civil­mente a seita por danos cau­sa­dos em decor­rên­cia do homicício.


Segunda autópsia(após o assé­dio da orga­ni­za­ção sobre a médica legista)

A legista alterou seu relatório orig­i­nal, que apon­tava para homicí­dio, para a nova con­clusão de “morte aci­den­tal”. A legista mudou sua con­clusão para dizer que a causa da morte de Lisa estava rela­cionada com sua psi­cose e o aci­dente de carro, ape­sar de não ter sido con­statado nen­huma lesão física pelo médico que a aten­deu logo após o acidente.

O Procu­rador Assis­tente do Estado, Dou­glas Crow, criti­cou a ati­tude da legista, e enfa­tiza que seu com­por­ta­mento foi no mín­imo estranho:

Ini­cial­mente (a legista) mudou (a cer­tidão orig­i­nal) para dizer que a morte na ver­dade foi aci­den­tal, não cau­sada por desidratação. Depois ela recon­siderou, dizendo que a causa foi real­mente desidratação. Na manhã seguinte, ela mudou de idéia nova­mente e fez sua última alter­ação para aci­den­tal.Dou­glas Crow, Procu­rador Assis­tente do Estado

As ano­tações do procu­rador Dou­glas Crow e do Depar­ta­mento de Polí­cia da Florida alegam que a legista estava sob con­stante vig­ilân­cia de inves­ti­gadores par­tic­u­lares e que “diver­sos fatores podem ter influ­en­ci­ado na qual­i­dade de suas decisões…” citando a vul­ner­a­bil­i­dade da legista pelos proces­sos judi­ci­ais movi­dos pela Cien­tolo­gia e pos­síveis ameaças de cien­tol­o­gis­tas em rev­e­lar infor­mações extrema­mente danosas à car­reira da legista. Com a nova con­clusão da legista, a pro­mo­to­ria foi obri­gada a requerer o arquiv­a­mento do caso. Ninguém foi punido até hoje.A legista renun­ciou ao cargo público naquele mesmo ano.

27 de fevereiro de 1997

Juiz Bob Barker deter­mina que algu­mas fotos da autóp­sia de Lisa sejam pub­li­ca­dos, para respon­der ao desejo da Cien­tolo­gia em obter mais infor­mações rela­cionadas à autópsia. O processo civil foi arquiv­ado em 28 de maio de 2004, com um acordo extra­ju­di­cial. Os ter­mos do acordo são confidenciais.

5 de dezem­bro de 1997

Aprox­i­mada­mente 45 pes­soas com­pare­cem a um protesto em frente ao Hotel Ft. Har­ri­son (que estava fechado) e relem­bram o segundo aniver­sário da morte de Lisa. Eles segu­ram velas e deixam flo­res em frente a um memo­r­ial impro­visado. O memo­r­ial foi removido por cien­tól­o­gos assim que o último protes­tante apagou a vela e saiu.

Mem­bros da seita misturam-se aos protes­tantes para tumul­tuar o protesto anti-Cientologia

Clear­wa­ter, lembre-se de Lisa McPherson
Cien­tolo­gia, lembre-se de Lisa McPherson
Resposta da organização

Os cien­tol­o­gis­tas, quando per­gun­ta­dos a respeito desse assunto, respon­dem que “pes­soas mor­rem todos os dias” e que “não se pode cul­par suas religiões por suas mortes“.


Pedra memorial a lisa mcpherson

Em 2001, foi colo­cada, em uma pas­sagem muito uti­lizada por cien­tol­o­gis­tas de Clear­wa­ter, uma pedra memo­r­ial para hon­rar Lisa McPher­son, mas a orga­ni­za­ção da Cien­tolo­gia sente-se inco­modada com isso. A pedra foi depredada, mas rap­i­da­mente substituída.

2001
Pedra Memo­r­ial depredada em 2004
2007

O que é um E-meter



Hubbard Electrometer, mais conhecido como E-Meter, é um aparelho eletrônico utilizado nas sessões de audição da Dianética e Cientologia. O E-meter é uma variação do aparelho inventado por Samuel Christie em 1833, que mede a resistência elétrica da epiderme.


A organização criminosa restringe o uso do E-meter “profissionais” treinados, e define o aparelho como um “artigo religioso utilizado para medir o estado das características elétricas do campo estático que cobre o corpo. Acredita-se que o medidor reflete ou indica se a pessoa está livre de obstáculos espirituais causados por experiências passadas”. O E-meter somente pode ser utilizado por ministros ou ministros em treinamento da Cientologia e não fornece diagnósticos nem cura alguma.


De acordo com a doutrina da Cientologia, a resistência elétrica medida pelo E-meter corresponde à “massa e energia mental” de uma mente humana, que se altera quando a pessoa mentaliza determinadas imagens (engrams).


E-meter sofreu muitas mudanças desde sua invenção por Volney Mathison, um antigo colaborador de Hubbard. O Mathison Electropsychometer, como era chamado, começou a ser utilizado pela Dianética e Cientologia no início dos anos 50, e foi abandonado em 1954, durante uma disputa pelos direitos entre Mathison e L. Ron Hubbard.

Mathison E-Meter (modelo HM-4), utilizado pela Dianética no início dos anos 50.

Segundo Bent Corydon, em seu livro “Messiah or Madman?” (Messias ou Louco?):

E-Meter era de Mathison, e Mathison queria mantê-lo assim. Então, em 1954 o E-Meter foi abandonado por Hubbard, que escreveu:

“Até ontem, utilizávamos um instrumento chamado de E-Meter para registrar se o processo estava tendo resultados ou não, para que o auditor pudesse saber por quanto tempo ele deveria continuar. Embora o E-meter seja um instrumento de investigação interessante e tenha cumprido sua parte em sua pesquisa, nos dias de hoje não é mais utilizado pelo auditor… Conforme nossas suspeitas, a intervenção de um dispositivo mecânico entre o auditor e o `preclear´ leva a despersonalização da sessão…”

Hubbard voltou atrás em sua decisão quando, em 1958, os cientologistas Don Breeding e Joe Wallis desenvolveram uma versão menor, movida a bateria, do E-meter de Mathison. Este “novo” aparelho recebeu o nome de Hubbard Electrometer, que foi patenteado em 1966, como um “Aparelho para medição e indicação de alterações na resistência de um corpo humano” (patente nr. 3,290,589). Hoje o E-meter ja esta em dominio publico.

Armadilha e pseudo-ciência-religiosa



Basicamente funciona assim: você é abordado(a) por um sujeito todo prestativo, que pergunta se você não gostaria de fazer um teste de “Aptidão”, “Stress” ou “Q.I” ou uma entrevista de “Competência e Liderança” ou “Análise de Capacidade Oxford”, todos gratuitos, obviamente.

Lá dentro da Org (como eles chamam as filiais), você, mera “carne crua” (como eles se referem às vítimas) é apresentado(a) ao E-meter. Você segura dois eletrodos, responde algumas perguntas a respeito de sua vida e recebe o resultado padronizado de que precisa de ajuda, precisa ler o livro Dianética e precisa fazer um curso de comunicação (ou outro que sirva como isca).

Simples, não?

Bem, este auditor ou ministro da Cientologia, que certamente não tem nenhuma formação superior ou profissional na área médica ou psiquiátrica, localizou seus problemas e fez um diagnóstico. Se a vítima estiver enfrentando uma fase difícil na vida, problemas de difícil solução, torna-se um prato cheio. Convenhamos, quem não tem problemas nos dias de hoje?

Hoje sabe-se que muitas das vítimas chegam à Cientologia quando suas vidas estão em crise. Isso não é segredo, uma vez que os informes publicitários sempre enfocam em algum problema que pode ser resolvido com a Dianética. A Cientologia utiliza técnicas enganadoras de recrutamento para aumentar a vulnerabilidade de suas vítimas, e prometem uma solução para quase todos os problemas.Agora, basta matricular-se em um dos inúmeros cursos da Cientologia com uma modesta doação e tudo vai se resolver.

Hubbard testando seu mais novo E-meter em um tomate
"Em seu vôo para OT (Operating Thetan), você irá descobrir os verdadeiros segredos do Universo - mas há uma coisa que você irá precisar... o Mark Super VII Quantum E-Meter: a ferramenta que ajuda você a perceber a verdade. Peça o seu hoje!


Nota : Para lê a primeira parte desse artigo clique no link abaixo :



Fonte : Killuminati  

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