quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Renúncia do Papa foi decidida há um ano, diz jornal

Com 85 anos, Bento XVI é o quarto Papa a renunciar ao cargo, o primeiro em quase 600 anos.

Uma notícia surpreendeu fiéis de todo o mundo na manhã desta segunda-feira (11/02): o Papa Bento XVI anunciou a renuncia ao cargo e informou que deve deixar suas funções no dia 28, último dia desde mês. Ele é o quarto Papa a deixar o cargo e o primeiro nos últimos 600 anos.

Na tarde de ontem (10/02), o Papa publicou sua última declaração no Twitter: "Devemos ter confiança na força da misericórdia de Deus. Embora sejamos todos pecadores, a sua graça nos transforma e renova."

Em comunicado, o religioso disse que, devido à sua idade, sua força não é mais adequada para as tarefas exigidas para o posto. O pontífice ainda disse que tomou a decisão pelo bem da Igreja. O 
Vaticano não quis comentar o caso até o momento, mas segundo o porta-voz do Vaticano, Federico Lombardi, a decisão pegou a todos de surpresa, inclusive pessoas próximas ao Papa.

Ele ainda disse que um conclave (reunião de cardeais para escolher um novo Papa) deve acontecer entre 15 e 20 dias após a renúncia. "Temos de ter um novo Papa na Páscoa", afirmou Lombardi.

Ainda segundo o porta-voz, após a renúncia, Bento XVI deve passar alguns dias na residência papal de verão, em Castel Gandolfo, comunidade próxima a Roma e, em seguida, irá morar em um mosteiro dentro do próprio Vaticano.

Embora o Papa tenha afirmado que a motivação para a renúncia estava em sua idade, Lombardi garantiu que o pontífice não com qualquer doença grave, nem mesmo em estado de depressão. Além disso, Lombardi disse que Bento XVI mostrou “grande coragem” em seu gesto.

Vaticano nega que doença seja motivo de renúncia de Bento XVI 

Nenhuma doença levou Bento XVI a anunciar sua renúncia ao Pontificado, afirmou Federico Lombardi, porta-voz do Vaticano.

Lombardi disse, no entanto, que o próprio pontífice, na carta na qual anunciou sua decisão, explicou que nos últimos meses sentiu diminuírem suas forças físicas.

'No mundo de hoje, sujeito a rápidas transformações, e abalado por questões de grande relevo para a vida da fé, para governar a nave de São Pedro e anunciar o Evangelho, é necessário também o vigor tanto do corpo como do espírito, vigor que, nos últimos meses, diminuiu em mim de tal forma como eis de reconhecer minha incapacidade para exercer bem o Ministério que me foi encomendado', escreveu o papa.

Lombardi afirmou que o papa tem quase 86 anos, os completará no dia 16 de abril, e é 'normal' que em pessoas dessa idade ocorra uma 'queda das forças físicas'.

Perguntado como Bento XVI passará a se chamar quando houver um novo papa e se ele será denominado 'bispo emérito de Roma', Lombardi disse que isso ainda não foi estudado, mas que essa possibilidade não é descartada. Lombardi não descartou também que, já na próxima Semana Santa, o novo pontífice já esteja definido.

Renúncia do Papa foi decidida há um ano

A decisão do Papa Bento XVI de renunciar ao posto de sumo pontífice da Igreja Católica Apostólica Romana, apesar de ter surpreendido os católicos do mundo todo, pode não ter sido tomada recentemente.

Ao menos é o que defende o diretor do jornal oficial do Vaticano, o "L'Osservatore Romano", Giovanni Maria Vian. Em editorial escrito hoje para a publicação, Vian afirma que a definição foi feita há cerca de um ano, quando Bento XVI viajou para o México e Cuba.

"A decisão do Pontífice foi tomada há muitos meses, depois da viagem ao México e Cuba (entre 23 e 29 de março de 2012), e numa confidência que ninguém pôde infringir, depois 'de ter repetidas vezes examinado' a própria consciência 'diante de Deus', por causa da idade avançada. 

Bento XVI explicou, com a clareza que lhe é própria, que as suas forças 'já não são apropriadas para exercer de modo adequado' a tarefa imane exigida a quem é eleito 'para governar a barca de são Pedro e anunciar o Evangelho'", afirma Vian no editorial intitulado "O futuro de Deus".

O editorial diz ainda que a decisão de renunciar ao cargo é um acontecimento "sem precedentes" na história e ressalta que o atual Papa - que deixará o cargo no dia 28 de fevereiro - "não procurou de modo algum a eleição ao pontificado". 

"Por isso, Bento XVI nunca se sentiu sozinho, numa relação autêntica e diária com quem amorosamente governa a vida de cada ser humano e na realidade da comunhão dos santos, apoiado pelo amor e pelo trabalho dos colaboradores, e amparado pela oração e estima de muitíssimas pessoas, crentes e não crentes.

Nesta luz deve ser lida também a renúncia ao pontificado, livre e sobretudo confiante na providência de Deus".

A decisão papal de deixar o cargo também foi descrita como "humilde" e de "lucidez". "Não se sentindo mais capaz de 'administrar bem' o ministério que lhe foi confiado, (o Papa) anunciou a sua renúncia.

Com uma decisão humana e espiritualmente exemplar, na plena maturidade de um pontificado que, desde o início e por quase oito anos, dia após dia, nunca deixou de fazer admirar e deixará um vestígio profundo na história".

Opinião: Será que o surgimento do Anti-Cristo está próximo?? E a tão falada profecia do século do retorno do papa João Paulo II ? Vamos aguardar.. mas tenham certeza de que: O Anti-Cristo e a Nova Ordem Mundial estão mais próximos do que nunca.

O Poder Maçônico por trás da renúncia do Papa Bento 16

A renúncia do papa Bento XVI em 28 de Fevereiro é o resultado de que "dentro da Igreja,há forças que lutam até a morte entre a fé católica e a Maçonaria", disse à RT o jornalista e pesquisador Daniel Estulin.

O jornalista esclarece que o Vaticano é "um dos principais inimigos de algumas das sociedades secretas mais poderosas do mundo", onde está "a luta entre o Vaticano e o papa, e a Maçonaria", "a Maçonaria é muito infiltrada no Vaticano. " "Todo mundo está lutando pelos mesmos interesses, ganhar o controle do mundo", salienta.

Nas últimas décadas - explica Estulin- os postos mais importantes vem recaindo nas mãos da Maçonaria e o Papa Bento XVI era um "rival muito encômodo", por isso, as forças no Vatiicano que queriam se separar, explica

Estulin deixa claro que ele pensou que o papa renunciaria em 21 dezembro de 2012, uma data que não tem nada a ver com o calendário maia, mas com "o fim de uma era" Desistir durante esta data seria "arriscada dadas as circunstâncias e o simbolismo".

Questionado se uma pessoa mais jovem na frente do Vaticano poderia mudar a imagem da instituição, Estulin é cético, pois, afirma, o que deve mudar é "a compreensão de como o mundo funciona, e isso é algo que dificilmente é entendendido pois o eixo está nas mãos da Maçonaria. " Segundo o jornalista, "ou você destroi e elimina a Maçonaria da igreja, ou o que você vai ter a partir de agora e para o futuro será ainda pior."

Assista o vídeo abaixo:

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