Os Estados Unidos poderão entrar em recessão em 2013 caso em janeiro entre em vigor uma norma orçamentária mais restrita, que exige um corte do déficit fiscal, aponta nesta quarta-feira o Escritório de Orçamento do Congresso (CBO, na sigla em inglês). Caso não seja modificada a lei atual, o déficit do Estado Federal ficará limitado a 4% do PIB, ou seja, US$ 641 bilhões para o exercício fiscal 2013, contra os 7,3% permitido para 2012, disse a CBO em suas projeções sobre a economia e o orçamento.
Caso o Congresso não chegue a um acordo sobre uma fórmula para cortar o nível de endividamento do país antes do final do ano, serão ativados de forma automática um conjunto de medidas para cortar o gasto, conhecidas como "precipício fiscal", que levam a um incremento dos impostos.
Segundo a CBO, este saneamento das contas públicas terá consequências negativas como uma contração de "0,5% do PIB, em projeção anual, para o quarto trimestre de 2013 e uma alta da taxa de desemprego a 9% para o segundo trimestre de 2013". EUROPA Também hoje, o chefe de governo grego, Antonis Samaras, disse que proporia a extensão do prazo para os cortes de € 11,5 bilhões pedidos pelo Banco Central Europeu e o FMI (Fundo Monetário Internacional) nas reuniões com a chanceler alemã, Angela Merkel, e o presidente da França, François Hollande.
No entanto, Merkel, descartou que a reunião que terá com Samaras seja definitiva para resolver as pendências sobre o resgate financeiro a Atenas. Os dois se encontrarão na próxima sexta (24), em Berlim.
A Alemanha se manifestou diversas vezes contrária à revisão do cronograma de austeridade pedido à Grécia, em que o país é obrigado a fazer todos os cortes no Orçamento até o fim de 2014. O governo grego pede que o prazo seja estendido até 2016.
Fonte : Nos dias de Noé | Folha UOL
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