O governo da Rússia suspendeu a importação e venda de milho geneticamente modificado da Monsanto depois de um estudo francês sugerir que o alimento pode causar câncer.
O relatório elaborado pela Universidade da França de Caen, publicado na semana passada, afirmou que ratos alimentados durante um período de dois anos com milho transgênico da empresa desenvolveram mais tumores e outras patologias que um grupo de animais que comeram milho orgânico. O milho é geneticamente modificado para resistir a pragas.
De acordo com a Rospotrebnadzor, foi pedido ao Instituto de Nutrição do país uma análise de validação do estudo. Além disso, a Rússia contactou a Direção Geral de Saúde e Consumidores da Comissão Europeia para explicar a posição da União Europeia (UE) sobre o assunto.
O estudo, conduzido pela Universidade de Caen, na França, alegou que os ratos alimentados por dois anos com o milho NK603 da empresa americana desenvolveram mais tumores e outras doenças graves do que um grupo alimentado com milho comum. A pesquisa também alega que ratos alimentados com a variedade NK603 e expostos ao herbicida Roundup da Monsanto sofreram mais patologias.
Na semana passada, a Monsanto disse não acreditar que o estudo francês afetaria sua licença para exportar a variedade à Europa, mas esperaria para ouvir a opinião da Autoridade de Segurança Alimentar do bloco, ou EFSA, que analisará o estudo à pedido da Comissão Europeia.
Capa do DVD que mostra irregularidades praticadas pela Monsanto |
A Monsanto criticou o estudo, dizendo que os dados não satisfazem padrões mínimos aceitáveis para este tipo de pesquisa científica.A decisão das autoridades russas aconteceu depois que o Instituto de Nutrição do país constatou os mesmos problemas.
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