terça-feira, 31 de julho de 2012

Chávez diz que incorporação da Venezuela ao Mercosul vai gerar mais de 240 mil empregos


O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, já está a caminho de Brasília. Antes de deixar Caracas, no começo da tarde desta segunda-feira (30/07), ele concedeu uma longa entrevista coletiva. Chávez disse que a incorporação da Venezuela ao Mercosul coloca o país na “perspectiva histórica exata”.


Entusiasmado com a oficialização na próxima terça-feira (31/07), em Brasília, do ingresso da Venezuela no bloco, Chávez disse que a incorporação vai gerar 240 mil empregos. Segundo ele, até dezembro será criado um fundo de 500 milhões de dólares para conceder empréstimos a empresas públicas e privadas venezuelanas, o que estimulará a produção.

No aeroporto de Caracas, o presidente convidou os empresários venezuelanos para participar da comissão presidencial para entrada do país no Mercosul. O grupo é formado pelos ministros Nicolás Maduro, das Relações Exteriores, Rafael Ramirez, do Petróleo e Mineração, Ricardo Melendez, das Indústrias, Jorge Arreaza, da Ciência, Tecnologia e Inovação, e Edmée Betancourt, do Comércio.

Para Chávez, o Mercosul é a oportunidade para os pequenos e médios produtores exportarem para os países da região. "O Mercado Comum do Sul é bom para a classe média, agricultores, camponeses e trabalhadores em geral, porque os produtos locais podem ser exportados para os países do bloco”, ressaltou.

Criado em 1991, o Mercosul tem o objetivo de reforçar a integração regional e promover parcerias entre o Brasil, a Argentina, o Uruguai e o Paraguai (suspenso até abril 2013). No Mercosul, Chile, Equador, Colômbia, Peru e Bolívia são países associados. O México e a Nova Zelândia são observadores.
Ato celebra entrada da Venezuela no Mercosul


Nesta terça-feira (31/07), às 14h, movimentos sociais e partidos políticos organizados pelo Comitê Brasil está com Chávez farão um ato em frente ao Itamaraty para saudar a entrada da Venezuela no Mercosul. A atividade também manifestará apoio e solidariedade do povo brasileiro ao presidente Hugo Chávez e à continuidade da Revolução Bolivariana.

De acordo com Alexandre Conceição, integrante da coordenação nacional do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra), a eleição presidencial da Venezuela é importante dado o contexto político de transformação vivenciado pelos países da América Latina nos últimos 13 anos.

“Discutir e promover iniciativas de apoio ao presidente Chávez é manifestar apoio à união dos povos na luta contra o imperialismo e em favor da soberania do povo latino-americano mediante a ofensiva do grande capital global”, disse.

As ações da Campanha “Brasil com Chávez” mobilizam a opinião pública contra a tentativa de deslegitimização do governo de Hugo Chávez na Venezuela. “Defender o projeto político do presidente Hugo Chávez, é defender a luta anti-imperialista dos povos da América Latina. Sua vitória possibilita a continuidade de uma política de integração continental que busque solucionar os reais problemas do povo venezuelano e latino-americanos”, completa Conceição.



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