quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Estudo alerta que Coreia do Norte pode desenvolver arsenal nuclear


A Coreia do Norte poderia construir um arsenal de até 48 armas nucleares, algumas mais do que tem agora, se o Estado comunista conseguir implementar seu programa sem vigilância, advertiu um 'think tank' (centro de estudos) americano esta quinta-feira.
O programa nuclear norte-coreano é cercado de sigilo, mas o Instituto para a Ciência e Segurança Internacional usou informações disponíveis para projetar cenários diferentes para o avanço de Pyongyang no setor nos próximos anos.
Acredita-se que a Coreia do Norte, que testou a primeira bomba atômica em 2006, seja capaz de produzir entre 6 e 18 armas nucleares por meio de um programa baseado em plutônio. Não está tão claro se isto significa desenvolver as armas.
Com o congelamento das negociações internacionais, imagens de satélite demonstram que a Coreia do Norte tem trabalhado em um reator de água leve que tem oficialmente propósitos civis, mas poderia produzir plutônio capaz de ser usado em armas nucleares.
O regime de Kim Jong-Un também está construindo uma usina de enriquecimento de urânio, ostensivamente para produzir combustível para o novo reator. Mas cientistas acreditam que a Coreia do Norte também poderia usar a usina para desenvolver urânio altamente enriquecido, dando ao país uma segunda alternativa para produzir armas nucleares.
O estudo demonstrou que, se o reator de água leve não produzir plutônio capaz de gerar armas nucleares, o crescimento do arsenal norte-coreano será modesto, com 14 a 25 armas nucleares até o final de 2016.
Mas se a Coreia do Norte usar o reator de água para produzir armas nucleares com base em plutônio e também produzir urânio para desenvolver armas, poderia ter 28 a 39 armas nucleares até o fim de 2016, destacou o estudo.
O número subiria de 37 a 48 armas nucleares se a Coreia do Norte também tiver secretamente uma centrífuga para produzir urânio, como alguns especialistas acreditam.
"Como em muitos outros casos, as negociações são a melhor forma de minorar os desafios de segurança representados pelo programa nuclear norte coreano. Devem ser perseguidas vigorosamente", destacou o informe, escrito pelos especialistas David Albright e Christina Walrond.
A Coreia do Norte concordou, em 2005 e 2007, a por fim a seu programa nuclear em troca de ajuda e garantias de segurança, mas acordos com Pyongyang são sabidamente de pouca duração.

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